quinta-feira, outubro 25, 2018

Palestra no Núcleo Paulo e Estêvão

Mayse Braga inicia seu ciclo de palestras no Lar de Tereza

Por Sandra Malafaia

No último domingo, dia 21 de outubro, o Núcleo Paulo e Estevão, do Lar de Tereza (LT), recebeu a oradora espírita Mayse Braga. Sob o tema A Revista Espírita e Kardec, a exposição fez parte do ciclo de palestras que essa carioca  moradora de Brasília – fará, até o dia 27 deste mês, em vários Centros de sua cidade natal.

Segundo Mayse, a leitura da Revista Espírita é fundamental para o melhor aprendizado do Espiritismo. “Há lições maravilhosas na Revista, que nós ignoramos e que são de grande valia no auxílio de nossa transformação interior”, afirmou a palestrante.

De acordo com Mayse, em seus artigos e nos comentários de Allan Kardec, a Revista Espírita nos recorda episódios, descritos em O Céu e o Inferno, por exemplo, que o codificador fez questão de colocar para nos lembrar “que nosso coração não morre nunca e que nosso espírito eterno precisa se renovar de todas as maneiras”.

A palestrante frisou que o professor Rivail estudou na escola de Pestalozzi, um revolucionário na educação, e que se, assim não fosse, a Doutrina Espírita “poderia não existir”.

“É muito fácil falarmos apenas de histórias felizes, como se a nossa vida fosse feita só desses momentos, quando é na luta, na dificuldade, nas frustrações que nós, inclusive, aprendemos a ser felizes, apesar das dificuldades”, afirmou Mayse.

Preconceitos

Salientando que Kardec também sofreu preconceitos, na época, Mayse destacou um momento de alento do codificador ao saber que O Livro dos Espíritos havia impedido que um homem se suicidasse!

“O homem queria se matar porque sua esposa havia morrido. Após ler o Livro dos Espíritos, ele foi procurar Kardec para agradecer e disse que havia, então, entendido que, caso se matasse, não encontraria a sua esposa. Ao contrário, teria se afastado ainda mais porque ela havia cumprido o resgate e ele forçaria a morte através do suicídio”, contou a expositora, acrescentando que o índice de suicídios, em Brasília, bateu record, este ano, e que tal assunto precisa ser discutido.

“Enquanto não discutimos, ele avança, inclusive com crianças e idosos”, disse. 

Reforma Interior

Mayse também abordou a importância da reforma interior. Ela comentou o fato de muitas pessoas irem tomar passe ou frequentarem a Casa Espírita e depois resolverem trocar de Centro por achar que o mesmo seja “fraco”!

“O problema não é do Centro Espírita, é da pessoa, que não se modifica para melhor em seus pensamentos e atos. Vale lembrar que Jesus dizia: – Vai e não peques mais para que não te ocorra coisa pior”, lembrou.

A palestrante afirmou, ainda: “Precisamos colocar a Doutrina Espírita em nosso dia a dia. Somos diferentes, mas, com as nossas diferenças respeitadas, podemos fazer uma humanidade maravilhosa!” 

E aconselhou: “Acordemos todos os dias e afirmemos – eu posso porque confio em ti, senhor! Eu posso porque confio em mim e vou transformar a minha vida e superar todos os obstáculos!”

Concluindo sua palestra, Mayse destacou que Emmanuel dizia: “Ama e receberás a benção do amor”. 

Complementando: “Amemos até doer, como dizia Madre Teresa de Calcutá. Quando ela recebeu o Prêmio Nobel da Paz, em 1979, disse que a única coisa que todo ser humano quer é ser aceito e ser amado”.

Após a palestra, Mayse recebeu das mãos de João Aparecido Ribeiro, vice-presidente do Lar de Tereza, o livro Sigamos Juntos, uma síntese biográfica do LT, escrita pela fundadora da Casa,  Brunilde Mendes do Espírito Santo.


Nenhum comentário: